quinta-feira, 16 de junho de 2022

 

Um andarilho da polícia

Cesar Vanucci

 

“Uma obra singular”.

(Jair Barbosa da Costa, Coronel PM)

 

“Um Andarilho da Polícia” é o título do livro que Klinger Sobreira de Almeida, coronel da Polícia Militar de Minas Gerais, acadêmico com significativa participação na vida cultural mineira, acaba de lançar, narrando lances de sua brilhante trajetória na carreira militar. Líder carismático, dinâmico dirigente da Academia de Letras “João Guimarães Rosa”, da Polícia Militar de Minas Gerais, desfruta de elevado conceito no meio literário pelos seus livros, artigos, palestras sobre temas variados da aventura humana.

Tomando conhecimento da esplêndida apreciação feita a respeito da obra por um outro militar envolvido também nas lidas culturais, o mestre Jair Barbosa da Costa, coronel PM, membro da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, resolvi ocupar, hoje, este espaço, com vantagens para o leitor, com as considerações por ele alinhadas, certo de que retratam magistralmente a história, fecunda em realizações, do empolgante relato do autor.

“Essa alentada e linda enciclopédia policial-militar, de 900 páginas, intitulada Um Andarilho da Polícia, de autoria do Coronel Klinger Sobreira de Almeida, coadjuvado, no crivo revisional, pela ilustrada Professora Sílvia de Araújo Mota, já recebeu muitos louros do Editor (nas orelhas) e do Prefaciador, Acadêmico Cel Edgar Eleutério Cardoso, na reflexão analítica, fotografia verbal da riqueza semântica dessa obra singular.

Fonte permanente de consulta profissional, lato sensu, porque o Autor, por si só, se fez um enciclopédico. Não se limitou às ciências militares, restritas aos feitos peculiares da profissão. Dedicou-se ao aprimoramento intelectual e filosófico, aplicando-os na PMMG, ao longo de sua bem-sucedida jornada de miliciano das Alterosas.

Psicólogo nato – e sua trajetória de chefe militar, Delegado de Polícia, Diretor de Empresa, membro de Entidades de Serviço, prova-o –, desenvolveu atividades de aprimoramento da tropa por onde passou, de setores da PM que criou e dirigiu (como a revolução administrativa e operacional que imprimiu no COPOM). Ampliou seus que fazeres na medida em que foram sendo demandados sua experiência e talento.

Esta breve palavra sobre a trajetória policial-militar do Coronel Klinger deveria ter sido prelibada com o que lhe foi dirigido pelo Comandante Geral aquando de sua entrega da Chefia do Estado Maior da PM, por motivo de transferência para a Reserva:

“Sua carreira é a expressão maior do desprendimento e da devoção aos altos interesses da Polícia Militar, e se constitui em símbolo do quanto se pode realizar quando se ama a profissão e se acredita naquilo que faz.” (Cel Leonel Archanjo).

Um Andarilho da Polícia não pode ser classificado como autobiografia, porquanto transcende o Autor e sua Família pelo interesse e utilidade pedagógica que encerra. O desfile de agradecimentos e elogios de companheiros de todas as unidades por onde passou, assim também de entidades civis, sociais, filantrópicas e filosóficas, confirmam no Autor desta obra o cidadão plenisciente de seus deveres e exacerbado no cumprimento deles em favor da sociedade.

Nem toda biografia (ou memorial) oferece tanto conteúdo profissional e lições de vida, na constante busca de aprimoramento, quanto esse mentefactum lítero-policiológico do Coronel Klinger Sobreira de Almeida, presente inestimável ao acervo bio-historiográfico da PMMG e da Segurança Pública de Minas.

Em pouco tempo, saberemos de seu usufruto nas instituições de ensino da Corporação, como fonte imprescindível na formação e aperfeiçoamento dos quadros, quer por sua natureza constitutiva de anais das operações de segurança, quer pelo que o Autor oferece de paradigma de homem público nessa área – vocação, competência, desprendimento e zelo.

Estou certo de que Um Andarilho da Polícia será bibliografia acadêmica estelar, de consulta-ensinamento, assim que analisada por especialista, discutida por uma comissão de docentes e aprovada pela Diretoria Geral de Ensino e Planejamento.”

Nenhum comentário:

A SAGA LANDELL MOURA

Eleições, primeiro turno.

*Cesar Vanucci “A eficiência da Justiça Eleitoral permitiu que o brasileiro fosse dormir no domingo já sabedor dos nomes dos eleitos.” (...