segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Realidade fantástica

 



 

                                                                                                           *Cesar Vanucci

                                                                                 "Tudo foi muito bem documentado."(coronel Uyrangé Hollanda),


A revista “Ufo” descreve o coronel Uyrangé Hollanda, dirigente do grupo que conduziu a célebre “Operação Prato”, como um militar impar. “Homem de fibra e resolução, que talvez tenha sido o único do mundo a passar pelas experiências que viveu na floresta amazônica – justamente no comando de um programa oficial, e não de uma aventura qualquer.” E que experiências mais extraordinárias, santo Deus!

 

Algumas passagens de seu histórico depoimento, tantos anos depois dos enigmáticos acontecimentos vivenciados na Amazônia, só podem ser mesmo absorvidas por quem esteja capacitado a compartilhar dos conceitos revolucionários de um pensador da envergadura de Teilhard de Chardin. Pois não foi esse sacerdote, dotado de incomum sabedoria, que andou proclamando a tese de que, na escala cósmica, “só o fantástico tem probabilidade de ser real” e que, nessa escala transcendente, as coisas costumam não ser apenas tão fantásticas quanto a gente imagina, “mas muito mais fantásticas do que a gente jamais conseguirá imaginar”?

 

O coronel da Aeronáutica, ao relembrar ocorrências desnorteantes documentadas pelo grupo-tarefa, enfatiza a existência de “objetos cilíndricos do tamanho de prédios de 30 andares que se aproximavam a não mais de cem metros de onde estávamos.” Sublinha, ainda, que as naves se interessavam pelas atividades dos pesquisadores militares. Conta, a propósito: “Sabiam o que estávamos fazendo. Por exemplo, no caso da Baia do Sol (Pará), aconteceu algo peculiar. Naquela época, já estava terminando o ano letivo e muita gente ficava na praia à noite. Tinha pelo menos umas 100 mil pessoas na orla, naquele fim de semana. No entanto, uma sonda veio para cima de nós, num lugar todo escuro, onde não havia mais ninguém. Ora, por que veio ao nosso encontro, na escuridão, se tanta gente estava ali perto, na praia?”

 

Recordando outra aparição testemunhada também, além dos militares, por integrantes do antigo SNI (Serviço Nacional de Informações), ali presentes a convite como espectadores, o coronel Uyrangé oferece, em seu depoimento, intrigantes pormenores, anotados na sequência. “O pessoal do SNI não chegava. Tínhamos combinado 18 horas. Ficamos aguardando-os para que acompanhassem nessa vigília. (...) Finalmente, chegaram e perguntaram se tinha acontecido algo. Eu brinquei, dizendo ter marcado para as 18 horas e eles só apareceram às 19 horas (...). Um deles fez então uma pergunta: - a que horas passa outro? Respondi que não sabia e que aquilo não era bonde para ter horário. Nesse momento, (...) um deles disse: - Olha aqui em cima, agora, olha para o alto. (..) Tinha um negócio enorme bem em cima da gente. (...) Um disco escuro, parado a não mais que 150 metros de altura (...). Fazia um barulho como o de ar condicionado. Parecia com o ruído de uma catraca de bicicleta. (...) Era grande, talvez com uns 30 metros de diâmetro. (...) Todo mundo ficou espantado. (...) Só nos restava ficar olhando, assustados, para aquela coisa que iluminava tudo com uma luz amarela, que ora apagava, ora acendia.”

 

Hollanda garante, em seu depoimento, que o aparecimento de óvnis nas áreas pesquisadas pela FAB era diário. O grupo chegou a classificar nove formas diferentes de objetos. Alguns eram sondas. Outros, naves grandes, das quais saiam objetos menores. “Filmamos tudo isso. (...) Tudo foi muito bem documentado.”

 

Outra constatação feita na investigação: “Histórias bizarras, como ataques de ufos a seres humanos, eram muito comuns durante a execução do trabalho. Isso nos assustava, deixando-nos preocupados e curiosos ao mesmo tempo.”

 

O depoimento é extenso e rico em detalhes. Fala também de estranhos seres luminosos e de abduções.

 

A possibilidade da FAB liberar material de seus arquivos permitirá, sem sombra de dúvida, uma avaliação mais aprofundada de toda essa extraordinária história.

 


Jornalista(cantonius1@yahoo.com.br)


Mais de 500 fotos de óvnis

                                                                               Imagem ilustrativa

"E para que fui dizer isso, naquela noite?”

(Coronel Uyrangé Hollanda)

 

A história da “Operação Prato”, trazida aos leitores deste impoluto espaço, foi interrompida no capítulo anterior quando o coronel Uyrangé Hollanda - no histórico depoimento que quebrou um silêncio sepulcral de mais de vinte anos – relembrava o momento emocionante em que se deu conta, para todo o sempre, de que o problema do “disco voador” era realmente merecedor de seriedade.

 

Retomemos o “ping-pong” dos jornalistas Ademar Gevaerd e Marco Antônio Petit, e o militar que resultou no extraordinário registro documental.

 

P – Os agentes do grupo-tarefa deram início à operação antes do senhor e tinham visto mais coisas: Mas e aí, o que aconteceu?

Coronel Uyrangé – Eles avistaram mais coisas e acreditavam mais do que eu. E me pressionavam:- Como pode você não acreditar? Um desses agentes era o suboficial João Flávio de Freitas Costa (...) que até brincava comigo dizendo que eu era cético enquanto uma dessas coisas não viesse parar em cima de minha cabeça. “Quando isso acontecer e uma nave acender uma luz sobre o senhor, aí eu quero ver”, dizia, sempre gozando (...). E eu retrucava que era isso mesmo, tinha que ser uma nave grande, bem visível, se não, não levaria em conta. E para que fui dizer isso naquela noite? Acabávamos de fazer essas brincadeiras quando, de repente, algo inesperado aconteceu. Apareceu uma luz, vinda do norte, em nossa direção. (...) Ela se deteve por instantes, fez um círculo em torno de onde estávamos e depois foi embora. Era impressionante: a prova cabal que eu não podia mais contestar. Eu pedi e ali estava ela. Foi então que levei uma gozada da turma. E agora? – os soldados me perguntaram.

P. – Quando foi isso, exatamente?

R. – Em novembro de 1977 (...) O objeto tinha uma luz que se parecia com solda de metal (...) uma luz azul, forte, de brilho intenso. Mas não vi a forma do ufo, só a luz que emanava o tempo todo.

P. – Vocês conseguiram fotografar esse objeto brilhante e sua emanação de luz?

R. – Fotografávamos tudo o que aparecia, mas levamos um baile durante uns dois meses com as fotos, pois nelas não saia nada. Sempre tínhamos os objetos bem focalizados, preenchendo todo o quadro da máquina, mas quando revelávamos os negativos, nada aparecia. (...) Isso aconteceu com frequência, até que ocorreu um fato inusitado. Eu estava analisando os positivos, muito chateado por não conseguir imprimir as imagens que víamos (...), quando peguei uma lanterna que usava em operações de selva, e fiz uma experiência. Foi a sorte (...). A lanterna tinha uma luz normal e forte numa extremidade e uma capa vermelha na outra, que servia para sinalização na selva. Era de um material semitransparente de plástico, tipo luz traseira de carro. Tirando-se a tal capa vermelha, havia um vidro fosco. Eu olhei para aquilo e me lembrei de que os médicos examinam as radiografias num aparelho que tem um quadro opaco com luz por trás (radioscópio). Esse equipamento ajuda a fazer contraste de luz e sombra numa chapa de raio X. Assim, tive a ideia de pegar um filme já revelado e contrapô-lo ao vidro fosco da lanterna de selva. Pude ver então um ponto que não conseguia enxergar antes. Eu não estava procurando marca ou objeto algum, e sim uma luz, pois foi isso o que vimos (...) ao bater as fotos. Só que a tal luz não aparecia, e sim o objeto por trás dela. No caso do rolo que estava analisando vi um cilindro que aparecia em todos os demais fotogramas. Ficou claro, então, que não conseguia imprimir a luz do objeto na foto, mas sim a parte sólida dele, talvez por uma questão de comprimento de onda, não sei. Não entendi por que a luz do ufo não impressionava aquele filme, somente a parte sólida.

P. – Vocês fizeram muitas fotos de ufos como essas?

R. – E como! Fizemos mais de 500. Eram dezenas de rolos de filmes. (...)

P. – Depois de sua descoberta vocês fizeram novas fotos?

R. – Conseguimos fotografar objetos grandes e com formatos que a gente nem imaginava.”  





O depoimento do Coronel

 Coronel  Uyrangé Hollanda  


                                                                                               *Cesar Vanucci

 

“Faziam tanta brincadeira, que eu acho que foi uma sorte a Operação Prato sair.”     (Coronel aviador Uyrangé Hollanda de Lima)

 

Como informei no comentário anterior, o coronel aviador Uyrangé Hollanda, comandante do grupo-tarefa responsável pela “Operação Prato”, da FAB, trouxe a público revelações desnorteantes sobre ocorrências ufológicas em diferentes pontos da maior floresta tropical do planeta.

 

Disponho da cópia integral do depoimento que deu aos jornalistas Ademar Gevaerd e Marco Antônio Petit, da equipe redatorial da excelente revista “Ufo”, sobre tais acontecimentos. À época do programa “Realismo Fantástico”, apresentado no extinto canal CBH, levei ao ar essas declarações.

 

Nada melhor para projetar, em seu real significado, o depoimento do coronel - um atestado passado em cartório e com firma reconhecida da veracidade do desconcertante “fenômeno ufo” - do que ocupar este espaço com frases textuais de sua lavra, nas quais são dados detalhes preciosos da “Operação Prato”. Registre-se, outra vez, que a investigação representa, no gênero, pelo que se sabe, uma experiência que dificilmente terá sido vivenciada em algum país, por qualquer outro agrupamento militar.

 

São parte do depoimento de Uyrangê aos já citados ufólogos os elucidativos trechos abaixo reproduzidos.

 

“Pergunta – Esses casos atraiam, de alguma maneira, interesses ou preocupações por parte das Forças Armadas, como se fossem uma ameaça externa à soberania nacional?

Resposta – (...) Os ufos eram encarados como fenômeno duvidoso. Alguns oficiais (...) viam os ufos como coisa improvável e faziam muita gozação a respeito. Faziam tanta brincadeira que acho que foi sorte essa Operação Prato sair.  Acho que só aconteceu porque o comandante do 1º Comando Aéreo, brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, (...) acreditava em objetos aéreos não identificados. Se não...”

 

P. – Qual era o objeto imediato da Operação Prato? Observar discos voadores, fotografá-los e contatá-los?

R. – Olha, eu queria mesmo era tirar a prova dessa coisa toda. Queria botar isso às claras. Porque todo mundo falava nas luzes e objetos e até os apelidavam com nomes populares, como chupa-chupa. E a FAB precisava saber o que estava realmente acontecendo, já que isso se dava no espaço aéreo brasileiro. Era nossa a responsabilidade de averiguar.

 

P. – (...) Quando foi que o senhor teve seu primeiro contato frente a frente com objetos voadores não identificados?

R. – Foi bastante significativo. Certa noite, nossa equipe estava pesquisando na Ilha do Mosqueiro, num lugar chamado Baia do Sol. (...) Era um balneário conhecido, bem próximo a Colares. (...) Os agentes que tinham mais tempo do que eu na operação – já que peguei o bonde andando – questionavam-me, o tempo todo, após vermos algumas luzinhas, se eu já estava convencido da existência do fenômeno. Como eu ainda estava indeciso, diziam-me: - Mas, capitão, o senhor ainda não acredita? Eu respondia que não, que precisava de mais provas para crer que aquelas coisas eram discos voadores. Eu não tinha visto, até então, nave alguma. Somente luzes, muitas e variadas. E não estava satisfeito ainda.”

 

Deixo pra sequência, à moda das novelas televisivas, o testemunho do coronel-aviador Uyrangé Hollanda a respeito do emocionante momento de seu primeiro avistamento de uma nave luminosa, de corpo inteiro, nessa investigação ocorrida na selva amazônica, região do Pará.

 


 jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Operação Prato

 



                 *Cesar Vanucci


     “Depois de algumas semanas (...)não tive           mais dúvida alguma.”                                                      (Coronel-aviador Uyrangé Hollanda)

 

 

Volto ao tema Óvni. Falo da participação de militares brasileiros nas pesquisas. Entre setembro e dezembro de 1977, a FAB desenvolveu na Amazônia uma operação sigilosa ligada aos óvnis. Pelos incríveis resultados alcançados a denominada “Operação Prato” é hoje considerada um dos mais extraordinários feitos mundiais na área da investigação ufológica. A história, recheada de pormenores instigantes, só veio a lume vinte anos depois, graças à atitude intrépida do oficial que comandou os trabalhos. Já na reserva, como coronel, ele reconheceu chegada a hora de quebrar o sepulcral silêncio guardado pelo tempo que durou sua presença na ativa.

 

Uyrangé Bolivar Soares de Nogueira Hollanda o nome do oficial. Capitão- paraquedista conhecedor dos segredos da selva, ele organizou por determinação do Comando Aéreo em Belém, uma investigação de amplitude com inimagináveis desdobramentos. Dele a iniciativa desassombrada, sem precedentes, de contatar líderes da comunidade ufológica para contar o que sabia. “Estou na reserva, cumpri lealmente minha missão para com a FAB. O que eles podem me fazer?” Foi o que disse, com seu jeito franco de expressar, ao ser questionado sobre a eventualidade de tornar-se alvo de sanções, face às revelações. Revelações de fortíssimo impacto. Memoráveis. Criaram condições alentadoras para uma  pesquisa mais desenvolta em torno dos incidentes, reportados por centenas de pessoas, ocorridos numa parte de apreciável dimensão do território amazônico, envolvendo naves e seres estranhos, com comportamento até certo ponto assustador. Amedrontados nativos asseguravam que as naves e seus tripulantes emitiam jatos de luz ofuscante, com “propósitos vampirescos”. A intensidade dos relatos levou a FAB a constituir o grupo-tarefa liderado pelo experiente Militar

 

Uyrangé foi sabatinado por ufólogos de alto nível, Ademar Gevaerd e Marco Antônio Petit,  da apreciada revista “Ufo”. Seu depoimento, em parte acompanhado pelos conhecidos jornalistas Luiz Petry, da Globo, e Bim Cardoso, da extinta Manchete, arrastou-se por 48 horas, em clima de espanto e embevecimento, tal o conteúdo das informações. O coronel não relutou em confessar que, de princípio, “a ação alimentava o objetivo de desmitificar os fenômenos.” Afiançou que, ele próprio, mostrava-se bastante “cético a respeito de tudo.” Informou, também, que sua designação para a missão derivara da circunstância de conhecer, como poucos, a zona aonde vinham ocorrendo as aparições. “Mas depois de algumas semanas de trabalho, quando os discos começaram a aparecer de todos os lados, enormes ou pequenos, perto ou longe, não tive mais dúvida alguma” – desabafou o militar.

 

Cabe esclarecer, a esta altura, que os habitantes dos lugares visitados pelos discos apelidaram o fenômeno de “chupa-chupa”. Em evoluções geralmente noturnas, aparelhos de diferentes formatos, sobrevoavam pequenas comunidades rurais e ribeirinhas, emitindo projeções luminosas de efeito paralisante sobre as pessoas, mulheres na maioria. As vítimas se queixavam de vertigens, dores no corpo, tremores, sonolência, fraqueza, rouquidão, descarnação da pele lesada, queda de pelos. Tais sintomas foram registrados em laudos médicos.

O grupo-tarefa, como é óbvio, não conseguiu desvendar o imperscrutável enigma dos óvnis, recoberto, como sabido, de peculiaridades situadas acima da compreensão humana. Mas, com toda certeza, em rolos e mais rolos de filmes, centenas de fotos e testemunhos oculares à margem de suspeitas, coletou uma documentação de inestimável valia na busca, que mantém tanta gente empenhada, de respostas racionais para as infindáveis interrogações suscitadas pelo momentoso tema. Vale a pena conhecer um pouco das declarações do coronel,

 

Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Hacker, Selic, Trump, Centrão



                                   
Cesar Vanucci

“Redução mixuruca. A opinião pública, as lideranças políticas e o mundo dos negócios esperavam muito mais.” (Antônio Luiz da Costa, educador, referindo-se à decisão do COPOM acerca da taxa de juros)

 

1) Hacker - Parece até coisa extraída de filme de espionagem. O “hacker de Araraquara”, personagem com ficha na delegacia, teria oferecido seus “valiosos préstimos” a um determinado grupo político. Não encontrou a receptividade esperada. Voltou-se, então, á maneira de protagonista de enredo de contraespionagem para a banda adversária.  Achou guarida em impulsiva deputada, aficionada de filme de faroeste. Esta, por sua vez, intermediou contato com seu o chefe mais graduado. A história, objeto de apuração policial e parlamentar, reveste-se de um toque farsesco, escancarando trama deturpada do exercício político. Por essa e por outras é que o cenário público anda infestado das nefandas fake news e de registros que propagam o ódio e a desinformação.

2) SELIC - “São uns pirrônicos!” Assim se expressava amigo saudoso e dileto, critico implacável da política de juros. A referência dizia a respeito aos integrantes da cúpula tecnocrática responsável pelas fixações dos índices da Selic. A mais recente decisão do grupo confere razão, por sinal, ao registro citado. A taxa básica de juros foi reduzida, em face aos apelos veementes da sociedade. O percentual foi insignificante tendo em vista as circunstâncias altamente positivas da conjuntura econômica. A minguada redução não nos tira da indesejável condição de país detentor dos juros mais escorchantes do panorama internacional. Dissemos “escorchantes”, mas há quem diga “pornográficos”. A taxa Selic dá vaza a que os juros praticados nos cartões de créditos atinjam as indecentes culminâncias dos 465 por cento. Um flagrante “caso de polícia”. Só que ninguém ainda foi preso por conta disso, minha Nossa!

3) Tramp - Vai ser difícil pacas Donald Trump escapar de condenação numa das dezenas de ações que correm na justiça acusando-o de malfeitos de todo gênero. Como registra a revista “IstoÉ”, “Denunciado pelo que é mais caro aos americanos — conspirar contra a democracia —, o ex-presidente se faz de vítima e incendeia a corrida presidencial de 2024, espalhando ódio e mentiras.” De seu alentado prontuário constam  processos envolvendo delitos sexuais, um deles por estupro, apropriação indébita de documentos secretos da Casa Branca, além de complô contra o sistema democrático, traduzida entre outras coisas, na violenta e malograda invasão do Capitólio. Pretendente à vaga, mais uma vez, de candidato republicano à presidência da mais poderosa nação do planeta, o ídolo mundial dos fundamentalistas de todos os cantos, pelo que se avalia será fatalmente enquadrado por algum dispositivo legal, que o impeça de retornar ao posto almejado.  No espalhafatoso estilo que o consagrou, ele vem promovendo agitação ruidosa, com palavras de ordem a seguidores fanáticos acirrando discórdias e fomentando o ódio.

4) Centrão - Equivoca-se quem embarca na  suposição ser o Centrão despojado de fidelidade política. O compacto grupamento possui, sim, uma inarredável vocação governista. Atua com fervorosa convicção de modo inverso ao do anarquista espanhol do anedotário político: “há governo? Estou a favor”. Está a favor, na verdade, desde os tempos de Sarney, passando por Collor, Fernando Henrique, Lula, Dilma, Temer, Bolsonaro e novamente Lula. Os “centristas” representam “admirável” exemplo de fidelidade aos princípios que cultuam...

 

Jornalista(cantonius1@yahoo.com.br)

Tem gente lá fora

 


                        *Cesar Vanucci

 

Na escala cósmica, só o fantástico tem probabilidade de ser real.

(Teilhard de Chardin, Padre Jesuita)

 

 

Na televisão, convicto e com impecável desenvoltura, renomado cientista reporta-se às cifras estupendas do infinito espaço cósmico. Só em nossa galáxia – explica - existem 30 milhões de constelações estelares. Ou seja: 30 milhões de astros de grande porte (semelhantes ao sol) dotados de forte luminosidade, com planetas e satélites girando no entorno. Já no universo visível, a estimativa é de que existam 100 milhões de galáxias. Os resultados de um simples cálculo aritmético de multiplicação são de queimar a “mufa” de qualquer vivente. O cenário descrito remete-nos ao genial teólogo e filósofo Pierre Teilhard de Chardin: “na escala cósmica, só o fantástico tem probabilidade de ser real. na escala cósmica as coisas não são tão fantásticas quanto a gente imagina, mas  muito mais fantásticas do que a gente jamais conseguirá imaginar.”

 

Não estamos sozinhos. Tem gente lá fora. Como pontua Carl Sagan, se assim não fosse, seria um enorme desperdício de espaço. Cresce incessantemente, à vista de tal constatação, a quantidade de pessoas desejosas de respostas convincentes a respeito dos enigmáticos avistamentos nos céus, dos depoimentos instigantes trazidos por cientistas, militares, gente de todas as camadas sociais envolvidas nos assim chamados “contatos imediatos”, da documentação fotográfica e fílmica abundante sobre fenômenos aéreos produzidos certeiramente por inteligência não humana. A impressão guardada por amplos setores da opinião pública é de que o sigilo oficial acerca dos incidentes ufológicos já foi longe demais, carecendo ser quebrado em nome do bom senso e do interesse público.

 

Há evidencias copiosas de que as grandes potências já coletaram, ao longo de décadas de pesquisas mantidas em segrego, informações básicas a propósito da candente questão. Essas investigações já teriam conduzido os órgãos incumbidos de promovê-las à conclusão de que os denominados “incidentes ufológicos” derivam de voos na atmosfera e de pousos no solo terrestres produzidos por artefatos de origem não humana. Noutras palavras: de alguma civilização inteligente localizada num ponto qualquer dos confins colossais do universo.

 

Por assim entenderem, cientistas reputados, militares graduados, cidadãos com foco no amanhã das coisas vêm reivindicando publicamente a liberação de informações fidedignas sobre os objetos voadores não identificados (discos voadores). Consideram eles inaceitável o argumento dos defensores da tese de se manter hermético segredo em torno do assunto de que a humanidade não estaria preparada o bastante para o impacto das revelações acerca da pluralidade de mundos habitados.

 

Como mencionado anteriormente, o Congresso dos Estados Unidos da América vem insistindo com a Casa Branca e o Pentágono pra que tornem público o vasto material contendo informações sobre os assim chamados “vagalumes do espaço”, denominação atribuída por muitos aos “discos”. Tem-se como certo que, além dos EUA, Rússia, China, Reino Unido, França, Alemanha e outros países possuem acervo volumoso de dados pertinentes aos óvnis. Alguns desses países teriam sob guarda até mesmo partes de naves de origem extraterrena acidentadas em seus sobrevoos no planeta.

 Tudo indica também que as Forças Armadas brasileiras promovem, desde os anos 50, avançadas pesquisas relativas aos discos voadores. No governo JK houve a divulgação mundial de uma foto de enorme objeto aéreo sobrevoando navios da Armada durante um exercício militar. A FAB liberou, à mesma época, impressionante documento descrevendo contatos imediatos incríveis. Anos mais tarde ocorreu, conduzida pela mesma Força, a famosa Operação-Prato, na Amazônia.


 

 

Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

 

 

Quebra de sigilo sobre os óvnis

                                                                                                    

 

                                                               “Há muito mais na existência do que nossa deliberada  ignorância  aceita admitir...” (Caio Fábio , palestrante)

 


Na avaliação de vários estudiosos dos fenômenos aéreos inusitados vem se acercando, a passos largos, o instante decisivo do reconhecimento oficial da existência dos assim chamados discos-voadores (óvnis). Seguindo essa linha de raciocínio a audiência publica recentemente realizada no Capitólio, Washington (EAU), que tão intensa repercussão encontrou na mídia internacional, parece corroborar essa assertiva. Com efeito, em consequência da audiência em questão, o Congresso estadunidense solicitou ao Governo que libere as informações mantidas em sigilo há várias décadas sobre o instigante tema.

Mas, o que foi mesmo que aconteceu na reunião de quarta-feira, dia 26 de julho, no Parlamento da mais poderosa Nação do planeta? Três oficiais graduados das Forças Armadas do país, veteranos de guerra, desengajados ha pouco de suas funções, depuseram, sob juramento, a respeito dos óvnis, atestando que eles são reais e de procedência não humana.

No depoimento que mais chamou a atenção dos congressistas, David Grusch, ex-oficial de inteligência  declarou peremptoriamente, que o governo dos Estados Unidos conduz um programa,  vários decênios, que coleta e tenta fazer uma espécie de engenharia reversa de restos de acidentes envolvendo objetos não identificados. Aduziu que o pais possui naves espaciais acidentadas, algumas inteiras e até mesmo com material biológico não humano. Indagado por uma deputada sobre a possibilidade do governo já haver estabelecido contato com seres extraterrestres mais evoluídos tecnologicamente, David Grusch acentuou que não convinha discutir publicamente tal hipótese. Na sequência, a parlamentar perguntou, se o governo teria corpos de pilotos das naves não humanas acidentadas, o oficial respondeu o seguinte: "Como já afirmei publicamente em entrevista à NewsNation, materiais biológicos vieram com alguns destes restos". Ao ser questionado se esses restos eram humanos ou não humanos, Grusch, respondeu: "não humanos".

David Grusch serviu 14 anos na Força Aérea, tendo passagem pelo Afeganistão. No ultimo cargo exercido, deixado em abril de 2023, liderou o portfólio UAP da Agência Nacional de Inteligência Geoespacial.  Segundo explicou, alguns dos mais altos funcionários governamentais costumavam procura-lo para pedir conselhos.  

Os dois outros oficiais ouvidos na sessão do Capitólio forneceram igualmente informações convincentes a propósito das aparições de naves extraterrenas nos céus do planeta. Não deixando duvidas, no espírito dos que acompanharam seus depoimentos, quanto ao fato de que não estamos mesmo sozinhos no universo.

Essas impactantes revelações se juntam a uma volumosa quantidade de relatos idôneos, provas fotográficas, filmes, documentos e depoimentos de numerosas personalidades que, ao longo de muitos anos, em diferentes partes do mundo têm estabelecido contatos imediatos de 1°, 2°, 3° e 4 graus com as enigmáticas máquinas voadoras procedentes, ao que garantem respeitados pesquisadores, de diversos pontos do espaço sideral.

Entre as centenas de vozes acreditadas que se fizeram ou se fazem ouvir quanto à importância da divulgação da historia dos óvnis, desponta a de um astrofísico famoso.  J.Allen Hyneck, já não mais entre nós, integrou Comissão da Força Aérea Americana incumbida de investigar o fenômeno dos óvnis. Discordou publicamente, de modo enfático, da atitude assumida pelo governo em manter os fatos apurados debaixo de rigoroso sigilo. Nos anos 70, a convite do saudoso Hulvio Brant Aleixo, Hyneck fez uma palestra em Belo Horizonte com revelações parecidas com as que acabam de ser transmitidas pelos militares estadunidenses.


Jornalista(cantonius1@yahoo.com.br)

O x da questão



                                                   *Cesar Vanucci

  “Aprenda a viver, aprenda a amar as pessoas         com  solidariedade                                                            (Mário Quintana)

 

O humanismo, como proclamado por alguém famoso, é nossa própria razão de viver. Cidadãos de boa vontade que se sentem “contemporâneos do futuro” já vislumbram novas clareiras de conhecimento transcendente nos horizontes. O transhumanismo, sob a mira de mentes avançadas no saber projeta, um pouco mais a diante dos tempos de agora, perspectiva alvissareira na marcha civilizatória. Injeta otimismo no estado de espírito das pessoas. Aquece mentes e corações com desbordante esperança.

O transhumanismo chega até mesmo a conceber a imortalidade em futuro não tão distante assim. A imortalidade poderia derivar de experimentações, quem sabe de teor alquímico, entrelaçando a biologia e a moderna tecnologia.

Mas como isso poderá se dar? – indagará por certo alguém entre surpreso e espantado com a afirmação.

Cérebros privilegiados engajados em estudos científicos, situados acima dos padrões hoje aceitos como limite do saber consolidado, acenam com prodigiosa gama de invenções na esteira das assombrosas conquistas técnicas que encantam os chamados tempos modernos. Preconizam eles produtos rejuvenescedores, medicamentos capazes de impedir e debelar por completo as doenças, processos que permitam a regeneração de órgãos de nossa indumentária física, próteses impecáveis de elementos orgânicos, vagens espaciais, carros voadores e por aí vai...

 Como asseguram liricamente os poetas, as utopias são essenciais. Inspiram a construção humana. Precisam ser cultivadas. O transhumanismo estimula-nos a sustenta-las.

Mas, até lá, até o advento dessa era de prosperidade edênica, de processo evolutivo admirável, proporcionado pelo trabalho, espírito e inteligência, impõe-se a toda humanidade uma avaliação correta, ampla, geral e irrestrita acerca dos rumos desastrosos trilhados pela sociedade na pátria terrena.

Este chamamento à reflexão e ação abrange as lideranças políticas e de gestão administrativa, pública e privada, cientistas, educadores, intelectuais e gente do povo.

Não fossem o egoísmo, a ganância, a indiferença, maldade, arrogância, a prepotência e outras deformações comportamentais que apequenam a existência, este nosso mundo criado pelo bom Deus poderia ser para todos que o povoam, sem quaisquer exclusões, um verdadeiro paraíso. A tecnologia gerada pela criatividade e capacidade empreendedora em todos os febricitantes setores ocupados pelo labor humano já é mais do que suficiente para garantir condições plenas de conforto e bem-estar em toda a vasta extensão do planeta. Com os recursos que brotam do solo fértil e de todos os instrumentos operados para acudir às necessidades comunitárias todas as mazelas sociais que agridem a dignidade humana poderiam ser riscadas do mapa da vida.

Tudo isso que acaba de ser exposto conduz à certeza de que os triunfos perseguidos, acalentados pelo sentimento humanista e numa escala à frente pelo trans. humanismo jamais poderão ser desfrutados na plenitude da consciência moral, ética, intelectual, social, espiritual, que representa a fonte matricial da prática humanística autentica.

  Desigualdade social, miséria, fome, situação de rua não rimam com humanismo. Solidarismo, sim. Somente com altruísmo é que se conseguirá atingir o “x” da questão social.

 

Jornalista(cantonius1@yahoo.com.br)

 

 

A SAGA LANDELL MOURA

O instinto belicoso do bicho-homem

                                                                                                     *Cesar Vanucci Faço um premente a...