* Montagem, extraída da internet, Vladmir Putin em trono de espadas e em outro plano o comandante Prigozhin chefe do Grupo Wagner.
O arrogante Vladimir Putin, tzar todo poderoso
de uma Rússia cada vez mais imperial, vê-se às voltas com enrascada política e
militar inimaginável. A surreal rebelião deflagrada pelo grupo “Wagner”,
sinistra milícia de mercenários constituída em boa parte por elementos recrutados
em presídios, provocou estupefação mundial, sobressaltando a sociedade russa.
Chamando
atenção para fissuras de comando na condução da agressão da Rússia à Ucrânia, o
inacreditável episódio mostrou ponto frágil no poder autoritário de Putin.
Analistas políticos sustentam, tendo em vista o ineditismo da situação, que os
opositores da autocracia dominante em Moscou ganharão alento no enfrentamento de
seu temido e implacável adversário.
Perguntas
de toda ordem são formuladas em diferentes partes do mundo diante dos
desconcertantes acontecimentos ocorridos em território russo como inesperado
desdobramento da absurda guerra na Ucrânia. Considerando a envergadura das
ações dos mercenários como força auxiliar do Exercito russo na Ucrânia e outros
países, Mali e Síria entre eles, como serão as reações das unidades combatentes
diante da destituição de seu comandante Prigozhin? O Kremlin vai continuar a terceirizar
suas operações militares? O que sucedeu poderá favorecer a cessação das
hostilidades na Ucrânia? Ou, pelo contrário,
impelirá o imprevisível Putin para novas ofensivas no conflito?
Recentemente, depois da promessa da OTAN em dotar
as forças ucranianas de armamentos sofisticados, incluindo caças com autonomia
de voo ampla, a Rússia anunciou o deslocamento para Belarus, país aliado de
unidade militar provida de armamento nuclear.
Muitas as pessoas espalhadas pelo mundo observam
tudo isso como sinais inquietantes da chamada – “data limite” – dos prenúncios
feitos, muitos anos atrás, pelo saudoso Chico Xavier.
2) perdidos na
selva
- A comovente historia das 4 crianças colombianas perdidas por mais de 40 dias na selva amazônica deixou no espírito
popular a sublime impressão de que forças sobrenaturais, acima da lógica comum,
intercederam na condução do auspicioso desfecho das ingentes buscas promovidas
no temível labirinto da espessa
vegetação. Rememoremos os fatos. Avaria mecânica provocou a queda do avião que
transportava 7 passageiros, 3 adultos, mais as crianças, a mais velha com 13
anos, a mais nova com menos de um ano, todas indígenas. Ao serem localizados os
destroços do aparelho, uma tremenda surpresa: os adultos estavam mortos. Das
crianças foram achados animadores vestígios de vida. Deixaram o avião, a cata
de refugio, passaram a perambular pés descalços, pela mata inóspita. Militares e
indígenas embrenharam-se pela floresta numa busca frenética dos menores.
Exaustos e desnutridos eles foram localizados depois de 41 dias, numa ação que
emocionou o mundo. Nem a mais cética criatura ousará por em dúvida que o final
feliz do dramático insciente não tenha sido produzido com intersecção de forças
superiores à capacidade humana. Encurtando razões: As crianças sobreviveram ao
desastre aéreo. Suportaram estoicamente as adversidades por quase mês e meio,
perdidas na selva. Como interpretar tudo isso sem admitir à ideia de um milagre?
3) Perdidos
no mar – o mundo acompanhou, comovido, a história, torcendo por novo
milagre. Mas, o milagre, lamentavelmente, não se repetiu. O mini submersível
utilizado para turismo nas profundezas do mar, implodiu antes mesmo que se
esgotasse sua provisão de oxigênio. Desde 2021, desafiando pareceres de
técnicos abalizados da indústria naval, que viam no artefato da OceanGate um
risco, a empresa que administrava o milionário negócio promovia viagens
submarinas ao chamado “cemitério do Titanic”. O navio, como se sabe, afundou em
1912 depois de colidir, em viagem inaugural, com um “iceberg”. Cada passagem do
submersível custou 1,2 milhões de reais.
Jornalista(cantonius1@yahoo.com.br)
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