sexta-feira, 16 de setembro de 2022

 

Temas da atualidade 

 

“É irritante quando eles falam, mas não agem.”

(Rainha Elizabeth II, em 2021 defendendo a vacina contra COVID)

 

1) “Comício”

  Não há como fingir que nada de grave aconteceu no 7 de setembro. De forma escancarada, ao arrepio da lei eleitoral e flagrante desrespeito ao comportamento exigido de uma autoridade com deveres e prerrogativas que lhe são inerentes, o Presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, valeu-se de ato público solene, do mais elevado simbolismo cívico, para introduzir manifestações eleitoreiras rasteiras. Estabeleceu confusão no espírito de muita gente, fazendo jus à condenação e criticas de majoritária parcela da opinião pública. A liturgia do cargo de primeiro mandatário da Nação rechaça - é o próprio obvio ululante – demonstrações impróprias e de mau gosto como as que foram vistas nos acontecimentos reportados. O coro de vozes puxado pelo candidato no “comício”, fora de lugar com escalafobética expressão e a grosseira comparação a respeito das ilustres esposas dos “presidenciáveis” representou um espetáculo deprimente com repercussão negativa em todos os quadrantes do país e até mesmo no exterior. O que ocorreu é indicativo de mais um capitulo da turbulência  da campanha eleitoral.

 

 2) Ode à Democracia

 O “anjo da guarda”  de Cristina Kirchner agiu com presteza, impedindo se consumasse a tragédia perpetrada pelo tresloucado nazifascista ,  de nacionalidade brasileira,  desde 6 anos de idade radicado na Argentina. O atentado contra a ex-presidente e atual vice-presidente da Argentina teve o condão de despertar a consciência cívica da nação portenha, arregimentando forças políticas de todas as tendências, mantendo ao largo ocasionais antagonismos no campo das ideias, em torno dos superiores valores democráticos. Divergências inflamadas foram, sensatamente, deixadas de lado pela gente do povo do país irmão, que se mobilizou, em tudo quanto é tipo de manifestação, passeatas, comícios, entrevistas, para bradar, a plenos pulmões, um sonoro “Não” à tentativa extremista radical de desestabilizar a ordem democrática vigente. Os argentinos compuseram, nessas demonstrações de ressonância mundial, uma ode à democracia de grande significação num momento em que, em diferentes partes do mundo, fundamentalistas de variados matizes procuram solapar conquistas que conferem dignidade à aventura humana.

 

3)Rainha Elizabeth

  Mais uma figura icônica deixa o cenário internacional para ingressar na Historia. Aos 96 anos de idade, dos quais 70 dedicados às funções que a celebrizaram, a rainha Elizabeth II, da Grã-Bretanha, conquistou o mundo com seu carisma e irradiante simpatia. Cumpriu, altivamente, a missão institucional que lhe foi passada, como Chefe de Estado da comunidade Britânica das Nações. Seu estilo de atuação, gerando admiração e respeito, concorreu para que, no sentimento popular permanecesse um tanto  esquecido o anacronismo do sistema monárquico. Não será nada impossível que esta história de realeza com suas pompas e lantejoulas, comece agora a ser mais questionada e criticada.

 

4) “Data Limite”

  A ONU enviou os melhores especialistas em energia nuclear para a região da Ucrânia em que se acha localizada a Usina Zaporizhzhia, a maior da Europa. Os peritos constataram que a Central referida, colocada sob fogo cerrado de tropas russas e ucranianas, oferece riscos imediatos de uma hecatombe nuclear. Esta tétrica perspectiva nos remete à menção de Chico Xavier sobre a assim chamada “Data Limite”. O famoso sensitivo de Uberaba e Pedro Leopoldo vaticinou que, nestes tempos confusos e coléricos de agora, a humanidade poderia, talvez, se não criasse juízo a tempo, desencadear um conflito nuclear  que levaria a uma intervenção no planeta, promovida, segundo suas palavras, por civilizações extraterrenas mais evoluídas tecnológica e espiritualmente. Essa afirmação está documentada em vídeos, como já sublinhamos noutra oportunidade.

 

                                             Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

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