*Cear Vanucci
“Todos serão levados à Justiça.”
(Ministro Ricardo Lewandowski)
1.
Essa enxurrada de atos delituosos sórdidos contra pensionistas e aposentados do
INSS levanta, no seio da opinião pública, um brado de indignação de muita
retumbância. Segundo as apurações da CGU e da PF a maracutaia atravessou dois
mandatos governamentais, talvez até mais, exigindo agora que detectada reação
punitiva implacável. Os envolvidos nas fraudes seja por ato direto, omissão,
negligência, incompetência terão que ser exemplarmente desmascarados. Quanto à
dinheirama afanada, a restituição terá que ser feita sem delongas, com recursos
provindos, predominantemente, de haveres confiscados dos autores da
inacreditável gatunagem. Outra trambicagem a ser enfrentada já com a máxima
severidade diz respeito aos cartões de credito e empréstimos consignados. A intermediação
do INSS em consignações não faz o menor sentido. Apresta-se, como visto, a toda
sorte de bandidagens.
2.
Uma dessas notícias que, à primeira vista, parecem inventadas para confundir
pessoas de boa fé. Donald Trump divulgou, em seu perfil na rede social, imagem
em que aparece vestido de Papa. Sobre ser boçal e desrespeitosa, a imagem
recolocou no visor da opinião pública mundial a hipótese, já considerada pela
associação dos psiquiatras dos Estados Unidos, de que o atual ocupante da Casa
Branca é mesmo “lelé da cuca”.
3.
Expoente feminino de dinastia musical de suprema nobreza, a cantora Nana Caymmi
partiu deste mundo consagrada como uma das maiores interpretes do cenário
artístico nacional. Era filha de Dorival Caymmi, magistral compositor, por
muitos reconhecido como o “inventor” da esfuziante musicalidade da Bahia com
“H”. Nana deixou como legado 726 gravações de alta qualidade. Interpretou
melodias de Caymmi, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Milton Nascimento, Aldir
Blanc entre outros “bambas” da MPB. “Resposta ao Tempo”, "Não se Esqueça
de Mim", "Suave Veneno”, "Se Queres Saber", "Quando o
Amor Acontece", "Só Louco" e “Se todos fossem iguais a você” são
alguns títulos que vão assegurar vida duradoura, na memória dos fãs às
interpretações da soberba cantora.
4.
Mineira de Caratinga, Mirian Leitão integra o primeiro time dos jornalistas
especializados em política econômica. Autora de mais de uma dezena de livros
voltados para diferentes públicos, onde as questões brasileiras são
competentemente abordadas, tornou-se a mais nova “imortal” da Academia
Brasileira de Letras. A notícia repercutiu de forma simpática nas esferas
culturais. Miriam foi presa política nos tempos autocráticos, chegando a ser
torturada, mesmo estando grávida. Comentarista diária da “Globo News”, CBN e do
jornal “O Globo”, tem como companheiro de bancada na tevê, outro “imortal”,
Merval Pereira, presidente da ABL.
Jornalista
(cantonius1@yahoo.com.br)
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