terça-feira, 15 de julho de 2025

Justificados temores

 

*Cesar Vanucci

“O mundo corre o risco de decisões impulsivas com consequências catastróficas” (Domingos Justino, educador)

 

A possibilidade de uma 3º Guerra Mundial é preocupação em momentos de tensão geopolítica, como os que vivemos. Conflitos armados em diferentes partes do mundo, a intensificação da rivalidade entre grandes potências e o avanço de tecnologias bélicas cada vez mais destrutivas alimentam o debate sobre a viabilidade de um confronto global.

Historicamente, as grandes guerras tiveram origem em disputas territoriais, nacionalismos exacerbados e alianças militares rígidas. Hoje, embora o cenário seja mais interconectado economicamente, fatores semelhantes ressurgem sob novas formas. A guerra na Ucrânia, as tensões entre China e Taiwan, os conflitos no Oriente Médio e o crescimento do armamentismo nuclear reacendem temores de uma escalada fora de controle.

Um elemento novo no contexto é a guerra híbrida, que combina ações militares convencionais, ciberataques, campanhas de desinformação e guerra econômica. Essas ferramentas tornam o conflito menos visível, mas não menos perigoso. Além disso, a proliferação de armas nucleares e a imprevisibilidade de alguns líderes globais aumentam o risco de decisões com impactos catastróficos.

No entanto, apesar das tensões, a hipótese de uma Terceira Guerra ainda é considerada improvável por muitos. Isso se deve, em parte, à dissuasão nuclear - o chamado “equilíbrio do terror” - e à interdependência econômica entre países, que torna o custo de uma guerra altíssimo para as partes envolvidas. Além disso, organismos multilaterais como a ONU, embora enfraquecidos, ainda exercem papel importante na contenção de crises.

Por outro lado, o mundo vive momento de transição na ordem internacional, com os EUA enfrentando o desafio de uma China em ascensão e um bloco multipolar em formação. Essa instabilidade, combinada à ascensão de governos autoritários e nacionalistas, pode tornar o sistema global mais volátil e propenso a erros de cálculo.

Em suma, embora não estejamos necessariamente às portas de uma nova guerra mundial, os sinais de alerta estão presentes. Manter o diálogo diplomático, fortalecer instituições internacionais e promover a cooperação entre nações continuam sendo os principais antídotos contra um conflito de escala global. O futuro, como sempre, dependerá das escolhas feitas no presente. Mas de qualquer modo, é bom ter em mente que o risco maior está nos erros de cálculo. Não é necessário que haja intenção de guerra. Basta uma sequência de decisões erradas ou mal interpretadas entre potências para que um conflito se torne inevitável.

As “aspas” que abrem e fecham o comentário acima explicam que se autor é outro, que não este desajeitado escriba. O texto foi redigido em 12 segundos pela I.A. As perspectivas mostradas causam justificados temores. A Inteligência Artificial também.

Jornalista cantonius1@yahoo.com.br

Nenhum comentário:

A SAGA LANDELL MOURA

O Amor, segundo Einstein

    *Cesar Vanucci “O Amor é Deus e Deus é Amor” (Albert Einstein)   No final dos anos 80, Lieserl, a filha do célebre Albert Eins...