terça-feira, 15 de julho de 2025

O Amor, segundo Einstein

 


 

*Cesar Vanucci

“O Amor é Deus e Deus é Amor” (Albert Einstein)

 

No final dos anos 80, Lieserl, a filha do célebre Albert Einstein, doou numerosas cartas escritas por seu pai à Universidade Hebraica, com o pedido de não torná-las públicas até que duas décadas se passassem da morte do cientista. O texto que se segue, de refulgente atualidade, é uma delas.

Quando propus a teoria da relatividade, muito poucos me entenderam, e o que vou agora revelar a você, para que transmita à humanidade, também chocará o mundo, com sua incompreensão e preconceitos. Peço ainda que aguarde todo o tempo necessário - anos, décadas, até que a sociedade tenha avançado o suficiente para aceitar o que explicarei em seguida para você. 

Há uma força extremamente poderosa para a qual a ciência até agora não encontrou uma explicação formal. É uma força que inclui e governa todas as outras, existindo por trás de qualquer fenômeno que opere no universo e que ainda não foi identificada por nós.Esta força universal é o AMOR. Quando os cientistas estavam procurando uma teoria unificada do Universo esqueceram a mais invisível e poderosa de todas as forças. O Amor é Luz, dado que ilumina aquele que dá e o que recebe. O Amor é gravidade, porque faz com que as pessoas se sintam atraídas umas pelas outras. O Amor é potência, pois multiplica (potencia) o melhor que temos, permitindo assim que a humanidade não se extinga em seu egoísmo cego.

O Amor revela e desvela. Por amor, vivemos e morremos. O Amor é Deus e Deus é Amor. Esta força tudo explica e dá Sentido à vida. Esta é a variável que temos ignorado por muito tempo, talvez porque o amor provoca medo, sendo o único poder no universo que o homem ainda não aprendeu a dirigir a seu favor.

Para dar visibilidade ao amor, eu fiz uma substituição simples na minha equação mais famosa. Se em vez de E = mc², aceitarmos que a energia para curar o mundo pode ser obtido através do amor multiplicado pela velocidade da luz ao quadrado (energia de cura = amor x velocidade da luz ²), chegaremos à conclusão de que o amor é a força mais poderosa que existe, porque não tem limites. 

Após o fracasso da humanidade no uso e controle das outras forças do universo, que se voltaram contra nós, é urgente que nos alimentemos de outro tipo de energia. Se queremos que a nossa espécie sobreviva, se quisermos encontrar sentido na vida , salvar o mundo e todos os seres sensíveis que o habitam, o amor é a única e a resposta última. 

Talvez ainda não estejamos preparados para fabricar uma bomba de amor, uma criação suficientemente poderosa para destruir todo o ódio, egoísmo e ganância que assolam o planeta. No entanto, cada indivíduo carrega dentro de si um pequeno, mas poderoso gerador de amor, cuja energia aguarda para ser libertada. Quando aprendermos a dar e receber esta energia universal, provaremos que o amor tudo vence, tudo transcende e tudo pode, porque o amor é a quintessência da vida. 

Jornalista(cantonius1@yahoo.com.br)

 

A solução é o diálogo, sem chantagem.


 

*Cesar Vanucci

 

“Queremos resolver o problema o mais rápido possível” (Vice-Presidente Alckmin)

 

 

Avaliada pelo prisma Jurídico-legal a questão mostra-se plenamente equacionada, como não? A manobra de Trump, definida por seu compatriota, Paul Krugman, Nobel de economia, como maligna chantagem, não surtiu os efeitos desejados. A consciência cívica de nossa gente soube reagir, no tom de indignação adequado, diante da subversiva proposta para paralisação do julgamento dos golpistas, a exemplo do que ocorreu nos Estados Unidos em circunstâncias análogas, onde o mentor do ataque às instituições democráticas não foi julgado e permanece impune.

Um país cioso de sua soberania, de vivência democrática pujante, que nem o Brasil, não pode, obviamente, curvar-se a imposições externas abomináveis que alvejem os sagrados valores que enobrecem a nacionalidade.

É sumamente confortador perceber que, à volta do caso em tela, agigantou-se no seio da opinião pública um magnífico coral de vozes afirmativas, com manifestações solidarias de outras partes do mundo, contrariamente a essa solerte interferência nas atividades políticas brasileiras. Neste formidável coral só não estão representados alguns grupos minoritários intoxicados de fanatismo ideológico ou pela síndrome da “viralatice”. Houve até quem, não se vexasse em expressar  opinião com boné na cabeça contendo palavra de ordem do “xerife” da Casa Branca.

Bem assimilado no sentimento nacional o conceito de que a questão do julgamento dos conspiradores brasileiros não se apresta a negociações, o que resta agora é pelas vias corretas da diplomacia, estabelecer conversações maduras e civilizadas em torno do malsinado tarifaço. É o que alias fazem neste preciso momento dezenas de países “aquinhoados” com taxas exageradas sobre seus produtos sem, todavia, a pérfida motivação política constante da “carta” enviada ao Brasil. O dialogo será o instrumento utilizado na busca de uma solução harmoniosa, se possível para essa pendência nascida de arroubo maluco. O governo dispõe regulamentada e concedida pelo congresso, a chamada “Lei da Reciprocidade”. Esgotadas as possibilidades de equacionamento do problema através de contatos diplomáticos e empresariais, expendidos à exaustão, o Brasil não hesitará em aplicar os dispositivos legais ao alcance. A construção do esquema de negociação, sob a coordenação do Vice-Presidente, Geraldo Alckmin, vem sendo meticulosamente estruturada. As classes produtoras foram chamadas a participar dos entendimentos e se mostram confiantes de que se possa ser firmado um consenso verdadeiramente representativo do pensamento Nacional relativo ao assunto. Soa de forma dissonante o comportamento do Governador Tarcisisio de Freitas tentando pegar carona com fitos eleitoreiros, na agenda em debate, o que é criticado até mesmo pelo Clã bolsonarista. Vejam só.

Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

A megalomania de Trump

 


 

*Cesar Vanucci

“A ação maligna de Trump dá motivo a impeachment”(Nobel de economia, Paul  Krugman .)

 

Acometido de novo surto de megalomania, Sua Alteza Real, autoproclamado Imperador Trump I, afrontou mais uma vez o Direito Internacional e os valores que recobrem de dignidade a aventura humana. O Brasil foi desta feita, o alvo do iracundo atentado.

O “édito” estipula tarifaço de 50 por cento para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, a partir de 1° de agosto.  A “justificativa” apresentada, em insolente recado ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, via plataforma digital, foi de conteúdo político inimaginável, aberrante a mais não poder, algo jamais registrado no relacionamento entre países democráticos no mundo civilizado. Trump começou por mentir descaradamente ao sublinhar que o Brasil estaria desfrutando de especial regalia nas transações comerciais com seu país, quando a realidade aponta saldo superavitário a favor dos EUA, há mais de década. Com a arrogância que o notabiliza, o ocupante da Casa Branca, disse com todas as letras, pontos e vírgulas, que o gravame imposto aos nossos produtos decorre – pasmo dos pasmos! – “do tratamento injusto” que o governo e o STF dispensam ao ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo ele um “grande defensor da democracia”... Arguiu ainda que a Justiça de nosso país se contrapõe à liberdade de expressão nos domínios das redes sociais, prejudicando empresas americanas que atuam no setor.

Cercado de estupefação global o anuncio provocou, como não poderia deixar de ser, estrondosas reações, compreensivelmente de repulsa vigorosa em todos os setores da vida nacional. Vozes isoladas movidas por cega paixão ideológica, opuseram-se ao sentimento popular aflorado, diante dos acontecimentos narrados. A manifestação oficial do Governo soube interpretar com fidelidade esse sentimento ao expressar que o Brasil é um país Soberano, Democrático, que não aceita ser tutelado e que as questões institucionais e jurídicas do interesse Nacional são exclusivamente equacionadas pelos Poderes Legalmente Constituídos. O Chefe do Governo proclamou alto e bom som, que o país respeita os outros e exige ser, pelos outros respeitado, e que não hesitará, se preciso for, em aplicar a “A Lei da Reciprocidade”, no caso de malogro das tentativas diplomáticas no sentido de se achar solução para o impasse criado pelo prepotente mandatário americano.

A descomunal proporção da chantagem praticada contra o Brasil levou numerosos personagens de respeitabilidade mundial a se manifestarem. Caso, por exemplo, de Paul  Krugman, Nobel de economia, que entre outras palavras de condenação ao seu compatriota Tramp, sustentou que pelo abuso de agora o Chefe do Governo dos Estados Unidos deveria ser afastado das funções pelo Congresso.

O ato terrorista comentado faz jus a mais considerações.

Jornalista(cantonius1@yahoo.com.br)

Justificados temores

 

*Cesar Vanucci

“O mundo corre o risco de decisões impulsivas com consequências catastróficas” (Domingos Justino, educador)

 

A possibilidade de uma 3º Guerra Mundial é preocupação em momentos de tensão geopolítica, como os que vivemos. Conflitos armados em diferentes partes do mundo, a intensificação da rivalidade entre grandes potências e o avanço de tecnologias bélicas cada vez mais destrutivas alimentam o debate sobre a viabilidade de um confronto global.

Historicamente, as grandes guerras tiveram origem em disputas territoriais, nacionalismos exacerbados e alianças militares rígidas. Hoje, embora o cenário seja mais interconectado economicamente, fatores semelhantes ressurgem sob novas formas. A guerra na Ucrânia, as tensões entre China e Taiwan, os conflitos no Oriente Médio e o crescimento do armamentismo nuclear reacendem temores de uma escalada fora de controle.

Um elemento novo no contexto é a guerra híbrida, que combina ações militares convencionais, ciberataques, campanhas de desinformação e guerra econômica. Essas ferramentas tornam o conflito menos visível, mas não menos perigoso. Além disso, a proliferação de armas nucleares e a imprevisibilidade de alguns líderes globais aumentam o risco de decisões com impactos catastróficos.

No entanto, apesar das tensões, a hipótese de uma Terceira Guerra ainda é considerada improvável por muitos. Isso se deve, em parte, à dissuasão nuclear - o chamado “equilíbrio do terror” - e à interdependência econômica entre países, que torna o custo de uma guerra altíssimo para as partes envolvidas. Além disso, organismos multilaterais como a ONU, embora enfraquecidos, ainda exercem papel importante na contenção de crises.

Por outro lado, o mundo vive momento de transição na ordem internacional, com os EUA enfrentando o desafio de uma China em ascensão e um bloco multipolar em formação. Essa instabilidade, combinada à ascensão de governos autoritários e nacionalistas, pode tornar o sistema global mais volátil e propenso a erros de cálculo.

Em suma, embora não estejamos necessariamente às portas de uma nova guerra mundial, os sinais de alerta estão presentes. Manter o diálogo diplomático, fortalecer instituições internacionais e promover a cooperação entre nações continuam sendo os principais antídotos contra um conflito de escala global. O futuro, como sempre, dependerá das escolhas feitas no presente. Mas de qualquer modo, é bom ter em mente que o risco maior está nos erros de cálculo. Não é necessário que haja intenção de guerra. Basta uma sequência de decisões erradas ou mal interpretadas entre potências para que um conflito se torne inevitável.

As “aspas” que abrem e fecham o comentário acima explicam que se autor é outro, que não este desajeitado escriba. O texto foi redigido em 12 segundos pela I.A. As perspectivas mostradas causam justificados temores. A Inteligência Artificial também.

Jornalista cantonius1@yahoo.com.br

Bate boca dos “inimigos íntimos”

 


 

*Cesar Vanucci

“Sem minha ajuda, Trump jamais se elegeria” (Elon Musk)

 

A trégua foi inesperadamente rompida.

Mas, atenção, não se está falando aqui de um desses apavorantes conflitos bélicos espalhados por diferentes rincões de nossa mal trada Aldeia Global. A guerra em foco é outra, marcada por singular ferocidade retórica. Envolve dois cidadãos famosos, muito arrogantes e de egos superinflados. De um lado coloca-se o dirigente político mais poderoso do mundo, Donald Trump. Do outro lado, o homem mais rico do mundo, Elon Musk. Como se recorda, ambos caminharam lado a lado na recém-finda campanha presidencial estadunidense. Parceiros inseparáveis trocavam loas a três por quatro. O bilionário foi convocado pelo Presidente para sua principal assessoria. Mal iniciada a gestão, sem mais essa nem aquela, de repente, não mais que de repente, se estranharam. Passaram a dizer cobras e lagartos, um do outro. Dissolveram a “sociedade” e com a intervenção da “turma do deixa disso” comprometeram-se a um distanciamento respeitoso, o compromisso firmado durou pouco. Voltaram a se atracar no ringue verborrágico com “golpes abaixo da cintura”. Musk disse que o ex-amigo participou de escândalo sexual que anda rendendo vistosas manchetes e desmascarando figurões do “café soceity” americano. Disse mais: a política econômica adotada pelo ocupante da Casa Branca irá arrastar o país ao desastre. A propósito, análises econômicas recentes corroboram, de certa maneira, a previsão do dono da rede “X”. A dívida publica americana, estimada em 38 trilhões de dólares, corresponde a 140 por cento do PIB do país.

 Trump, em represália, afirmou que seu ex-leal aliado é usuário de drogas pesadas e que está pensando, seriamente, em retirar-lhe a cidadania e deporta-lo para a pátria de origem,  África do Sul. Asseverou também estar disposto a cancelar contratos rendosos que as empresas de Musk mantêm com entidades governamentais dos EUA.

Dá até calafrio na espinha pensar que esses dois personagens são detentores de poderes capazes de influenciar os destinos de todos nós!

Além desse nauseante entrechoque verbal das duas celebridades, numerosas aberrações jurídicas e institucionais acumulam-se na trajetória de Trump, que ainda não concluído o primeiro semestre do mandato. Cuidemos de listar algumas: Guerra fiscal alucinada, quebrando sólidas estruturas econômicas; impiedosa “caça às bruxas” no caso das deportações; desrespeito contumaz a decisões da justiça; guerra aberta à Ciência e Universidade; pretensões expansionistas territoriais; encarceramento de imigrantes em prisões de países de outras nacionalidades. Implantação de presídio exclusivo para imigrantes em área pantanosa, a que deu o nome de “Alcatraz do crocodilo”. E por vai...

Relembrando Shakespeare: “É loucura, mas há método!” 

 Jornalista(cantonius1@yahoo.com,br)

A SAGA LANDELL MOURA

O Amor, segundo Einstein

    *Cesar Vanucci “O Amor é Deus e Deus é Amor” (Albert Einstein)   No final dos anos 80, Lieserl, a filha do célebre Albert Eins...