*Cesar Vanucci
"Chegou
o momento de fazer alguma coisa, e não apenas lamentar".
(Josep Borrell, Dirigente
da UE )
1) Benjamin Netanyahu não está nem aí. O Presidente Joe Biden dos EUA,
alterando um pouco a posição de apoio irrestrito as ações do Governo de Israel,
asseverou que o Primeiro Ministro “faz mais mal do que bem” ao seu país. O Presidente
da França Macron classificou de “inaceitável” a forma utilizada por Tel-aviv na
condução do conflito. A Presidente da União EU, Úrsula Von der Leven afiança que Israel quer vencer a guerra “matando de
fome” milhares de pessoas em Gaza. Outro dirigente da EU, Josep Borrel, brada
alto que “chegou o momento de se fazer alguma coisa, e não apenas lamentar.” Guterrez,
Secretário da ONU, falando das mortes e destruições em massa, clamando por uma
trégua humanitária, define o que vem acontecendo em Gaza como uma irreparável catástrofe.
Nas ruas de Israel, multidões pressionam o governo no sentido de concordar com
a cessação das hostilidades visando a liberação dos reféns. “Médicos Sem
Fronteiras” denunciam o colapso total, inédito em guerras do sistema hospitalar
e de saúde, revelando que intervenções cirúrgicas, inclusive em crianças, têm
sido feitas sem anestesia. Nem assim! Nem com todo esse colossal clamor, que expressa
a vontade e o sentimento da quase totalidade de seres humanos em todas as
partes do mundo, o imperturbável e inflexível Primeiro Ministro se dispõe a
deter a avalanche bélica sanguinolenta. Ou seja, interromper a marcha dos
tanques, o lançamento de mísseis e a carga da infantaria, por algum tempo, para
que se possa discutir a libertação dos reféns, acudir as necessidades básicas
emergenciais da população civil acossada sem ter para onde ir. Nem mesmo assim,
repita-se, rejeitando argumentos ditados pelo bom senso, externados pelas
lideranças políticas e espirituais, Benjamin Netanyahu se dispõe a suspender a
contraofensiva e participar de negociações que definam única possível solução para
essa longeva crise do Oriente Médio: a criação do Estado da Palestina.
2) A
“disputa eleitoral” ocorrida, dias atrás, no vasto império russo conferiu a Vladimir
Putin mais um mandato de 6 anos. O “Tzar”, como esperado, por pouco não
alcançou a totalidade dos votos. Também, pudera! Todos os opositores
“desistiram”, ou foram retirados do caminho por métodos bastante “persuasivos”...
A nova etapa governamental se estenderá até 2030, o que permitirá a Putin
manter-se no poder por 3 longas décadas, com invasões de terras alheias e tudo
mais que compõe sua truculenta carreira política. A propósito da guerra na Ucrânia, provocada
pela volúpia expansionista do kremlin, cabe anotar recente duelo verbal travado
entre dirigentes de duas superpotências atômicas, um deles Vladimir. Emmanuel
Macron, Presidente da França, levantou a hipótese de deslocamento de tropas da
OTAN para defender a Ucrânia, já que a Rússia sustenta a disposição de não
arredar pé das províncias ocupadas. Os lideres dos demais países do Pacto
reagiram, incontinenti, desautorizando o dirigente francês. O líder russo, por
sua vez, declarou que uma possibilidade dessas representaria um ataque formal
ao seu país, o que levaria, fatalmente, a uma guerra nuclear com o extermínio
da civilização, já que a Rússia não hesitaria em utilizar as armas nucleares de
seu arsenal. Com respeito, ainda à “eleição”, anotemos o que se passou nas
províncias ucranianas ocupadas. Militares russos foram de porta em porta
levando as cédulas com o nome de Putin para que os moradores a colocassem na “urna
móvel”.
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