domingo, 24 de setembro de 2023

Candidato mineiro ao Nobel

 



*Cesar Vanucci

“Trata-se do maior fenômeno literário brasileiro de todos os tempos” (Acadêmicos João Eurípedes Sabino e Guido Bilharinho, dirigentes da ALTM, referindo-se ao escritor Jose Humberto Silva Henriques)

 

Como festejar condignamente o talento exuberante, a criatividade artística refulgente, a sabedoria incomum de alguém distanciado dos saraus literários dos grandes centros de efervescência cultural?

Como imprimir universalidade aos ditos e feitos notáveis de um craque consumado no manejo das ideias e das palavras?

Como conseguir ampliar, na justa medida da capacidade inventiva e versatilidade do autor focalizado, a difusão de seus conceitos humanísticos e das histórias que relata recheadas de sabor lírico e sociológico, envolvendo personagens saídos das vivencias da gente do povo que se deslocam em paisagens deste nosso chão mineiro e brasileiro?

Como tornar conhecido na dimensão geográfica adequada o cidadão aquinhoado com essa pletora de dons reveladores de insopitável inquietação intelectual aflorada em meio a afazeres sociais e profissionais exercidos em ambiente de dadivoso rincão interiorano, onde as limitações para divulgação de sua opulenta obra fazem-se notórias?

A Academia de Letras do Triangulo Mineiro, sediada em Uberaba, guardiã serena de saberes acumulados, testemunha ocular dos fatos ligados ao que seus ilustres associados cognominaram de “o maior fenômeno literário brasileiro”, responde esplendidamente a essas indagações, quando lança o nome de Jose Humberto Silva Henriques, autor de estupenda obra literária composta de 392 livros como candidato ao Nobel da Literatura, maior láurea literária mundial.

A proposta, acolhida com simpatia e solidariedade por círculos intelectuais no Brasil e em países de fala portuguesas, está consubstanciada em  exposição de motivos firmada pelos acadêmicos, João Eurípedes Sabino e Guido Bilharinho, respectivamente presidente e vice-presidente da instituição.

É com satisfação que reproduzo, na sequencia, trechos dessa significativa manifestação.  José Humberto Silva Henriques, nascido na localidade de Brejo Bonito, município de Cruzeiro da Fortaleza, Triangulo Mineiro, 65 anos, médico cardiologista, professor, radicado em Uberaba, “não é um escritor comum”, proclamam, categoricamente, seus companheiros de sodalício. Acrescentam, com fervorosa convicção, que se trata do “maior fenômeno literário de todos os tempos”. Explicam que “não é só pela espantosa quantidade de livros publicados, 392 (trezentos e noventa e dois), mas também pela relevância da alta-qualidade estética , apuro de linguagem e  multivariedade de gêneros desdobrados em romances, contos , poesias, peças teatrais, ensaios,  tudo refletindo notável e singular contribuição literária e humanística.”

Do portentoso conjunto, estampado eletronicamente e em papel, mais de cem são romances, mais de cem são contos, outro tanto livros de poemas, “várias obras primas”. São citados como exemplos mais destacados na criativa produção literária de José Humberto os livros Urucuia, Coyte e Papa-léguas, Bar do Birota, Pernaiada, A travessia das Araras azuis, A flor frondosa do jatobá. Além da extraordinária série A tragédia humana com seus 9(nove) volumes e 6000(seis mil) páginas . Diz a ALTM: “uma obra desse porte jamais poderia ter sido escrita por um escritor qualquer. Isso demonstra a grandiosidade desse autor que ainda é muito pouco conhecido do grande público”. Por sua vez a soma de prêmios conquistados em todo o país atesta a receptividade e reconhecimento do valor dessa impressionante obra literária.

Fica evidente que o assunto comporta mais considerações

Jornalista (cantonius1@yahoo.com)

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